Parte 1- Paris, sempre uma boa lembrança ...

Paris é uma festa. Este é o título do livro póstumo do americano Ernest Hemingway que trata das memórias da Paris da década de 20, que ele viveu com sua primeira esposa. Um título simples e profundo. Assim nos sentimos nesta cidade que sempre nos encanta, não importa quantas vezes a visitamos. Neste post e em mais dois, farei como Ernest, vou reviver a Paris que vi nos anos de 2011,2012 e 2014. 

Ile Saint Louis

Em 2011, a primeira vez em que estive em Paris, foi uma expectativa total. Primeira viagem ao exterior e sozinha. Quando cheguei, fui caminhar pela Avenue des Champs-Élysées e imaginar que tudo ali era meu e o momento era único ...ver aquela avenida tão grande dobrar de tamanho diante da minha perplexidade.



E caminhei em direção ao Arco do Triunfo, ao redor, um trânsito intenso e olhe que rola de tudo por ali, até noiva que fazia ensaio fotográfico. Você pode visitar o terraço deste arco e ter mais uma vista panorâmica de Paris.


 
Andei pelo Jardin des Tuileries e sentei numa cadeira para tomar um solzinho de verão europeu. Gente, pra quê pressa em Paris? Calma, eu tinha 15 dias de sobra pra admirar quase tudo.





O que é imperdível numa primeira viagem à Paris? Visitar o Musée du Louvre. Mas se você não gosta de museus? Vá mesmo assim... rsrs. O museu é divido em várias partes e temas, tipo: arte romana, italiana, oriente médio, etc... era esta última que muito me interessava, pois gosto de ler e estudar a Bíblia e sempre encontro referências de um achado arqueológico que dão veracidade aos relatos bíblicos. E onde estão estes achados arqueológicos? Em vários museus espalhados pelo mundo, e um deles é o Louvre. 









Eu e minha amigas quando tem uma promoção e não podemos comprar...

Caminhei, caminhei, caminhei (sim, o Louvre é enooorme) até chegar na famosa A Gioconda. Ah, ela comumente é chamada de Mona Lisa (Senhora Lisa). Sinceramente, é a maior besteira tanta gente em volta de uma obra daquela (talvez seja uma grande ignorância da minha parte, voilá!).


Tudo que conseguir da Mona Lisa...
E agora, para onde vamos? Eu tinha tudo esquematizado e roteirizado, mas será que Paris é uma das muitas cidades européias que não dá pra seguir um roteiro bonitinho? Sempre eu me desviava dos escritos do papel. Fui caminhando por uma Avenida e me deparei com a Galeries Lafayette, sinônimo de luxo. Nada era pro meu bico, rsrs.




Do Jardin des Plantes, trago a lembrança de crianças e os pais que ali estavam, brincando e curtindo a natureza que foi cuidadosamente projetada naquele espaço público. Por um instante pensei em visitar o Museu de História Natural, mas desistir.

E qual foi a sensação em subir pela primeira vez a Torre Eiffel? Ah, eu havia pesquisado e lia os comentários de que as filas eram enormes e tal. Mas no dia em que fui não tinha fila. Paguei e subi. Caminhando pelas ruas, ficava admirada olhando para cima. Agora, estava em outro plano... já havia subido de vida e olhava Paris do alto. Fazia frio, mas eu nem queria descer e foi magnifique! 





Lindo Trocadero!

Rio Sena

La Défense
Qual a outra experiência que eu tinha anotado e que não podia faltar na primeira vez em Paris? Hum... o passeio de barco! Então foi isso, eu desci a Torre Eiffel e peguei o BatoBus ali pertinho. E fui navegar pelo Rio Sena. O guia falava, falava, falava ... eu não estava preocupado com as palavras dele,  eu ficava olhando cada prédio, cada pessoa que andava apressada pelas ruas ás margens do Sena. Eu olhava o grande relógio do Museu d'Orsay. A mente dizia para os olhos: não perca nada. E os olhos diziam pra mente: guarde tudo!


Veja o trajeto na lateral do barco


Não seguir o trajeto todo do passeio de barco. Desci na Notre Dame. Rapaz, que igreja é aquela?! Só pra começar, ela tem mais de 800 anos. E os vitrais? E as torres? E os fundos da igreja? Acontece cursos de pintura por ali. Tem música. Tem jardim para descansar. Tem tudo.








Como eu estava hospedada na casa de uma amiga em Courbevoie, sempre ia ao La Defénse, um centro comercial que representa a parte moderna de Paris. Lá tem o Grand Arch que fica na mesma linha do Arco do Triunfo. Na praça do La Defénse, assistir a uma apresentação circense.


E o que falar do Palácio de Versailles? É uma coisa de louco! É muito lindo. Fui duas vezes, pois na primeira, a minha câmera descarregou e faltou eu conhecer os jardins do Palácio. E foi até bom, pois conhecer o interior do Palácio e os jardins em um dia, é cansativo. No segundo dia, eu já tava ajudando um turista chinês a como chegar em Versalles. Visitei todos os jardins, fui em cada canto, ouvindo a música clássica que tocava por ali, cansei, mas sair feliz.





Existem vários tipos de bilhete, e um deles dá direito a 2 dias de visita e você tem a opção de comprar pela internet.



Mais fotos deste Palácio você ver neste post aqui.


Reservei um dia para ir a Eurodisney ou Disney Paris. Não sou adepta destes parques e não sou fã da Disney, mas amigos franceses disseram que seria bom e que era divertido, então fui. Tem dois tipos de parque: um voltado para princesas e outro para brinquedos com emoção. Enfim, foi legal, rsrs. No mesmo caminho para Eurodisney tem o outlet La Vallé Village, valeu a pena ir para comprar roupas de marca por preços bem em conta. Para chegar lá, lembro que peguei um trem "suburbano" RER A, precisa comprar um bilhete especifico para essa área. Eu não comprei o bilhete, entrei no trem e na hora de sair da estação tive que pegar a "ponga" de uma pessoa que estava em minha frente ao passar naquelas portas que abrem e fecham rápido. Ainda bem que não havia fiscalização naquela estação.




Um local que tenho uma lembrança muito boa é o bairro de Montmartre. Local boêmio, onde fica o Moulin Rouge. Tem muitas escadarias por ali, mas uma vista bacana de Paris. Tem a bela Sacre Couer. Nesta igreja não é permitido fotografar nos horários de culto, levei uma baita reclamação.




Minha lembrança gastronômica passa pelos macarons da Fauchon e Ladurée, uma salada super deliciosa no Restaurante Leffe em Rueil Malmaison, os bifes de carne com os molhos franceses ( eu esqueci os nomes, rsrs), o sorvete da Berthillon, na Ile de Saint Luis, o famoso fallafel do L'As du Fallafel na Rua Rosiers, a gallete des rois da Stohrer, a mais antiga patisserie de Paris . Os crepes. Um fondant au chocolat, feito na hora, por minha amiga francesa Cristina ... tanta coisa gostosa e não esquecendo dos vinhos, claro!



a tradição da gastronomia francesa reunida neste prato, inclusive o foie gras (fígado de pato)



o que mais amo na gastronomia francesa: a patisserie. Não vale, rsrs!


o famoso fallafel, comida turca
Por ora, me sinto feliz e privilegiada em conhecer uma cidade cheia de luz, arte e beleza. Espero um dia voltar e presentear os olhos e a alma com maravilhosas sensações. 

Au revoir! 

Para ler o relato parte 2, clique aqui.

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